Nem sempre o silêncio é sábio
Nem sempre é polido calar
Nem sempre a inércia dos lábios
Tem algo a representar
Às vezes, um momento mudo
Não passa de falta de zelo...
Há até quem se esquive de tudo
Por trás de um escudo de gelo
A ausência de som pode vir
Na hora em que urge a resposta
E o covarde insiste em fugir
Sem nenhuma contraproposta
O silêncio hoje é arma dos secos
E abrigo dos intolerantes
É palco vazio nos becos
É o fim do calor dos amantes.
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